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1. Qual a visão de futuro que tem para o desenvolvimento do município?
Sendo um município que oferece qualidade de vida aos seus habitantes e dispõe de infra-estruturas capazes de atrair investimento nacional e estrangeiro, com particular relevância para os serviços, turismo cultural e de negócios, Santa Maria da Feira reúne excelentes condições para potenciar, a curto prazo, o desenvolvimento económico que tem vindo a registar há já vários anos. Naturalmente que neste processo assumem particular importância os projectos de inovação tecnológica e ambiental que temos em curso e que assumimos como uma das grandes prioridades estratégicas. Refiro-me, por exemplo, ao Projecto de Expansão do Europarque (Projecto de Interesse Nacional), ao Parque Empresarial da Cortiça e o Parque Empresarial de Reciclagem de Materiais. Estamos num território altamente competitivo, cujo futuro passa, inquestionavelmente, por um tecido empresarial diversificado e por um grande investimento no sector terciário.
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2. Porque considera que o seu município pode ser atractivo como localização de empresas?
Santa Maria da Feira é, em primeiro lugar, um concelho privilegiado em termos de localização. Está estrategicamente situado na confluência de um importante conjunto de vias de comunicação que lhe garantem proximidade aos grandes centros urbanos do Porto, Aveiro e Coimbra. Por outro lado, o acesso de pessoas e mercadorias é facilitado pela proximidade ao Aeroporto Sá Carneiro e aos portos de Leixões e Aveiro.
Este município é o maior centro de transformação de cortiça do mundo. O volume de exportações dos produtos de cortiça rivaliza com os da Auto Europa, sendo que a grande maioria da matéria-prima é de origem nacional. Este é também o concelho mais industrializado do distrito de Aveiro (tem cerca de seis mil empresas) e um dos mais industrializados do país, posição que nos proporcionou know-how em matéria de atracção e fixação de investimento, que pretendemos potenciar em novos sectores empresariais.
Por outro lado, a integração do município à Área Metropolitana do Porto tem permitido gerar políticas de desenvolvimento integrado e sustentado em áreas fundamentais como acessibilidades, equipamentos e ambiente, garantindo ainda uma maior capacidade de decisão e de contratualização junto do Governo.
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3. Pensa que o município tem vocação e está em posição de receber Investimento Directo Estrangeiro?
Santa Maria da Feira não só tem vocação como se interessa em receber investimento estrangeiro, tendo em vista a diversificação do tecido industrial existente e a implementação de novas empresas de cariz inovador, sobretudo ao nível tecnológico e ambiental. De resto, a nossa experiência com investidores estrangeiros não é nova, sobretudo no sector do calçado, onde permanecem alguns exemplos de sucesso no concelho.
Por outro lado, a realização de missões empresarias no município tem permitido mostrar a empresários estrangeiros as potencialidades de Santa Maria da Feira em matéria de investimento.
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4. E relativamente a investidores nacionais?
A vocação e interesse mantêm-se ao nível de investidores nacionais. Neste momento, estamos de olhos postos na inovação de processos produtivos e de produtos, numa procura permanente de qualidade, que assente numa estratégia de desenvolvimento económico e de planeamento regional. Por isso, as nossas portas estão abertas a investidores nacionais e estrangeiros.
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5. Dispõe de algum serviço ou pessoa com a missão de acompanhar potenciais investidores que considerem a localização das suas unidades produtivas o município?
O Pelouro de Desenvolvimento, Inovação, Modernização, Controlo de Gestão e Turismo desta autarquia tem a seu cargo a missão de acompanhar os potenciais investidores, operacionalizada através do Gabinete de Apoio ao Empresário e do Gabinete de Desenvolvimento da autarquia. Também o Gabinete de Relações Internacionais assume um papel fundamental neste processo, pois tem experiência na organização e acompanhamento de missões empresariais no país, com potenciais investidores estrangeiros, e noutros países, com empresários feirenses e da região.
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6. Quais os incentivos específicos que oferece aos investidores que se instalem no município?
Para além do acompanhamento que damos na escolha do local mais adequado para a instalação de empresas nos municípios, os investidores beneficiam ainda de uma redução de taxas e de apoio logístico, entre outros.
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7. Qual a disponibilidade de mão-de-obra na região?
Para além da mão-de-obra especializada nos sectores tradicionais do concelho, o município e a região têm uma população jovem e empreendedora, formada nas nossas universidades, essencialmente no Porto, Aveiro e Coimbra, em áreas fundamentais como a engenharia, gestão e novas tecnologias, que está ávida por se fixar aqui. Com recursos humanos qualificados, é imperativo atrair investimento e potenciar o empreendedorismo local.
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8. De que forma está o município a ser promovido no sentido de atrair investimento?
As novas tecnologias de informação e comunicação são, sem dúvida, um canal privilegiado, sendo que esta plataforma é apenas um dos vários exemplos. Registo ainda o papel do Portal de Entre Douro e Vouga e os diversos sites temáticos que alimentamos com regularidade, bem como as acções de comunicação direccionadas que realizamos junto do público empresarial e, como já referi, as missões empresarias, dentro e fora do país.
Por outro lado, e porque entendemos que a promoção do município no seu todo potencia a atracção de investimento, Santa Maria da Feira marca presença em vários certames, dos quais destaco a Bolsa de Turismo de Lisboa, onde fazemos uma aposta clara no Turismo Cultural e de Negócios, também estes encarados como geradores de riqueza.
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9. Há alguma mensagem especial que gostaria de enviar aos potenciais investidores?
Santa Maria da Feira é um município tranquilo e acolhedor, muito próximo de grandes centros urbanos graças às excelentes vias de comunicação de que dispõe, que permitem reforçar fluxos de pessoas, comércio e empresas. Tem uma longa e sólida tradição empresarial, motivada pelo empreendedorismo das suas gentes, mas está empenhado em atrair novas áreas de negócio, para dinamizar a sua economia, gerando mais riqueza e fixando os recursos humanos qualificados de que dispõe.
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